Perguntam-me não raras vezes:
- "Qual o livro de José Saramago que mais gostaste de ler?"
A resposta que pode ser dada a cada momento:
- "Impossível de dizer... não sei responder, não seria justo para com outros (livros) não nomeados. Mas uma coisa sempre soube. Uma obra de Saramago, enquanto "pseudo ser vivo" ou com "gente dentro" tem que me raptar, prender-me, não me deixar sair de dentro das suas páginas. Fazer de mim um refém, e só me libertar no final da leitura... mesmo ao chegar à última página. Aí, o "Eu" leitor que se mantém refém, liberta-se da "gente que a obra transporta dentro" e segue o seu caminho.
Mas segue um caminho que se faz caminhando, conjuntamente com mais uma família"

Rui Santos

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Revista "Blimunda" #25 edição de Junho de 2014... faz um ano e sabe bem sempre recordar...

(Capa da edição #25 Junho de 2014)

Está a terminar o mês de Junho, mês da edição #37, com a publicação de textos inéditos sobre a preparação do "Ensaio sobre a Lucidez", entre outras matérias. Mas para trás, não podemos deixar as anteriores edições da revista. Aqui se recorda o #25, referente a Junho de 2014.

Via Fundação José Saramago, pode ser descarregada e lida, aqui 
em, http://www.josesaramago.org/blimunda-25-junho-2014/

Sinopse da edição
"No mês em que completa dois anos de existência, a Blimunda chega aos seus leitores em duas plataformas. Além da já tradicional publicação em formato digital, esta edição de junho pode ser lida também em papel. Ao disponibilizar a revista também como objeto físico oferece-se aos leitores uma Blimunda diferente, que pode ser manuseada e guardada, ao mesmo tempo que se mantém o compromisso de publicar, de forma gratuita e mensal, uma revista cultural. Para assinalar este segundo aniversário da revista foi produzida uma edição especial que recupera textos publicados desde o seu início, acrescida de um artigo inédito. Julio Cortázar, Carlos Fuentes, Gabriel García Márquez, Jorge Amado, Clarice Lispector e, claro, José Saramago, são alguns dos personagens que fizeram parte desses dois anos de vida da Blimunda, e esta edição extraordinária da revista tem por objetivo homenageá-los.

A revista em papel está à venda na loja/livraria da Fundação José Saramago, em Lisboa, e, a partir do dia 27 de junho, nas principais livrarias do país. Pode também ser adquirida aqui.

Boa leitura, e até julho, mês em que a Blimunda volta a ser publicada exclusivamente em formato digital e com algumas novidades gráficas.

José Saramago disse várias vezes que o que pedia à vida era tempo. E depois, se o privilégio do tempo lhe fosse concedido, gostaria de reunir-se com leitores de todo o mundo e com eles falar interminavelmente de livros. Faltou-lhe tempo, os 87 anos de vida não foram suficientes para celebrar todos os encontros, mas a fundação que leva o seu nome abre as suas portas todos os dias para que os leitores se reconheçam em títulos e autores diferentes. Esta Blimunda também pretende recordar, uma vez mais, a impressionante estatura daqueles a que chamamos mestres e o nível que alcançamos, os leitores, quando nos aproximamos dos livros. A cultura salva-nos da mediocridade e do desânimo, as revista culturais são pontos de apoio quando a confusão nos aturde."

Entrevista de Pilar del Río à "TV Creadores Universitarios", a propósito da "Prospectiva del mundo México 2015"

Colaboran la UNAM y fundación Saramago
Pilar del Río, viuda del escritor José Saramago, hablan de prospectiva al hablar del futuro para no olvidar el pasado

Aqui o link da entrevista de Pilar del Río à TV Creadores Universitarios
http://noticieros.televisa.com/foro-tv-creadores-universitarios/1506/colaboran-unam-fundacion-saramago/

Entrevista ao "Primero Noticias" Pilar del Río e Amy Zalman CEO 'The World Future Societyb', falam da conferência 'Perspectivas del Mundo'

"En entrevista en Primero Noticias, Pilar del Río, presidenta de la Fundación José Saramago y Amy Zalman de CEO 'The World Future Societyb', hablan del Foro 'Perspectivas del Mundo'"

Aqui o link da entrevista
http://noticieros.televisa.com/programas-primero-noticias/1506/foro-perspectivas-mundo-arrancara-mexico/

No livro/blog "O Caderno 2" Saramago recordava a personalidade de Jorge Sampaio, agora agraciado com o Prémio Nelson Mandela

Notícia de 24/06/2015
"Jorge Sampaio venceu, em conjunto com a ativista natural da Namíbia Helena Ndume, o Prémio Nelson Mandela.
O antigo Presidente da República portuguesa é o responsável pelo programa de receção em Portugal de estudantes sírios. Foi durante seis anos alto-representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, foi enviado especial do secretário-geral da ONU para o combate à tuberculose e já recebeu uma distinção Organização Mundial da Saúde."


(José Saramago e Jorge Sampaio em acto político)

Pode ser consultado e lido, aqui

"Sampaio"
"Gostei de o ver. É o mesmo homem, sóbrio, inteligente, sensível. Há vinte anos estivemos juntos na campanha para as eleições autárquicas que então se iam celebrar e que ganhámos, ele para o exercício inovador e competente da sua função de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, eu para o desempenho pouco afortunado do cargo de presidente de uma Assembleia Municipal de má memória. Calcorreámos corajosamente ruas, praças e mercados de Lisboa pedindo votos, mesmo quando, creio que por pudor, não o fazíamos explicitamente. Como já ficou dito, ganhámos, mas quem ganhou realmente foi a cidade de Lisboa que pôde rever-se com orgulho no seu máximo representante na Câmara. Tivemo-lo depois como presidente da República durante dois mandatos em que deixou a marca de uma personalidade nascida para o diálogo civilizado, para a procura livre de consensos, sem nunca esquecer que a política, ou é serviço da comunidade, serviço leal e coerente, ou acaba por tornar-se em mero instrumento de interesses pessoais e partidários nem sempre limpos. Ficámos de ver-nos com tempo e vagar, promessa mútua que espero ver cabalmente cumprida no futuro, apesar da intensa actividade no projecto da Aliança de Civilizações, de que é Alto Representante. Com Jorge Sampaio não há palavras falsas, podemos fiar-nos no que diz porque é o retrato do que pensa." (5 de Fevereiro de 2009)

"Debaten expertos sobre ciudadanía y democracia a partir de las ideas de Saramago" via "Notícias MVS" México

Mais notícias da conferência mundial "Prospectiva del Mundo" México 2015


Pode ser consultado e lido, aqui
em http://www.noticiasmvs.com/#!/noticias/debaten-expertos-sobre-ciudadania-y-democracia-a-partir-de-las-ideas-de-saramago-260.html

"Debaten expertos sobre ciudadanía y democracia a partir de las ideas de José Saramago"

"En un debate abierto por la Universidad Nacional Autónoma de México y la World Future Society, el rector de la UNAM, José Narro Robles apuntó que "las asimetrías de nuestro mundo no tienen parangón. Las diferencias son tan grandes que resulta poco probable su existencia... La desigualdad que ahora vive el mundo resulta del rezago de lo social en la acción de los gobiernos y de la concentración de la riqueza en muy pocos individuos."


En un mensaje leído por Enrique Balp, Secretario de servicios a la comunidad UNAM, el Dr. Narro subrayó que los actuales modelos de desarrollo "han provocado una gran desigualdad económica y social que prevalece en todo el mundo, que ha mantenido en la miseria a cientos y cientos de millones de personas, algunos que llegan incluso al grado de carecer de los nutrientes indispensables para subsistir."

Ante científicos, intelectuales, académicos, artistas, periodistas y jóvenes estudiantes reunidos en el encuentro "Prospectiva del Mundo México 2015. El encuentro de pensadores para crear la carta de las obligaciones del ser humano", el Dr. Narro alertó que "lo que aquí se argumentará tiene que ver con el porvenir de la humanidad."

"Necesitamos cambiar de enfoques para imaginarnos un mundo distinto donde el hambre, la ignorancia y las muertes prevenibles no tengan cabida; donde no exista marginación por motivos raciales, religiosos, de género o económicos; donde el planeta Tierra y sus recursos se utilicen de manera racional y se respete; donde nadie quede excluido de los beneficios que generan los grandes adelantos científicos y tecnológicos de nuestra era," señaló.

Frente a Julio A. Millán, creador del encuentro y Pilar del Río, viuda del escritor José Saramago, se recordó la voz del maestro lusitano quien el 10 de diciembre de 1998, en coincidencia con el cincuentenario de la Declaración Universal de los Derechos Humanos, durante la celebración que se organizó en su honor por el Premio Nobel de Literatura que recibiría al día siguiente, apuntó que “con la misma vehemencia con que reivindicamos los derechos, reivindiquemos también el deber de nuestros deberes. Tal vez así el mundo pueda ser un poco mejor".

"Hoy día el llamado de Saramago sigue vigente --recordó el rector Narro en su mensaje-- el concepto de ciudadanía debe ser discutido y reelaborado para avanzar hacia lo que la UNESCO ha denominado la Ciudadanía Mundial. Un mundo global requiere de un ciudadano global."

"Ser ciudadano significa que se tiene un conjunto de derechos, pero también de obligaciones como miembro de una colectividad. Falta ahora, como proponía Saramago, avanzar en una declaración de las obligaciones del ser humano."

Cuando un porcentaje significativo de individuos en el mundo padecen los efectos de la ignorancia, el rezago y la exclusión, apuntó el rector de la UNAM en su mensaje, No hay respuestas simples. Lo cierto es que no podemos seguir sin hacer nada en un mundo donde, como decía Saramago: “Las injusticias se multiplican, las desigualdades se agravan, la ignorancia crece, la miseria se expande”.

Julio A. Millán subrayó que México "si quiere democracia; así lo demostramos en las pasadas elecciones, si fuimos a votar; derrotamos el terrorismo político pero lo que no hemos podido cambiar son las estructuras de las designaciones de quienes nos van a gobernar. Los independientes son simbologías aún muy pequeñas y la partidocracia sigue siendo quien controla el sistema democrático."

Pero, advirtió el experto, "México no debe caer en el cinismo de que aceptamos que la democracia propicie la criminalidad y la falta de un estado de derecho; la democracia tiene que propiciar precisamente el estado de derecho."

Posteriormente, Pliar del Río dio lectura a las ideas de José Saramago sobre "las obligaciones" del ser humano."